O processo de monopolização e valorização do solo urbano em Vitória da Conquista-BA: contradições na cidade do capital

Autores/as

  • Marília Faria Chaves Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Palabras clave:

Cidades, Monopólio de terra, Renda da terra

Resumen

Na cidade se realizam todas as contradições do capital, nela se concretizam os planos de circulação e especulação, muitas crises vivenciadas na história foram/são urbanas justamente porque a especulação gerada que altera o valor de uso e o torna valor de troca faz do espaço urbano também uma mercadoria. A história da expansão urbana de Vitória da Conquista se confunde com a história do capital imobiliário na cidade e o aumento populacional, essa expansão ocorre com a fragmentação das propriedades rurais e o surgimento dos loteamentos na primeira metade da década de 1950. O presente artigo teve como objetivo analisar as implicações do processo de apropriação privada do solo urbano, bem como a sua monopolização, tendo como lócus os Bairros Universidade e parte do Candeias, além disso, verificar como se dá a transformação da terra em mercadoria e os instrumentos do Estado para criar as possibilidades para regulamentação e monopolização das terras urbanas. Pôde-se perceber que o Estado está em constante consonância com os sujeitos que produzem o espaço, e usa de “manobras” e instrumentos para perpetuar a desigualdade socioespacial, interferindo no direito à urbanidade da classe trabalhadora.

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Publicado

2016-12-29

Cómo citar

Faria Chaves, M. (2016). O processo de monopolização e valorização do solo urbano em Vitória da Conquista-BA: contradições na cidade do capital. Crítica Y Resistencias. Revista De Conflictos Sociales Latinoamericanos, (3), 105-123. Recuperado a partir de https://www.criticayresistencias.com.ar/revista/article/view/18